SP: agentes ameaçam envenenar presos em represália
Em greve desde ontem, os agentes penitenciários do Estado de São Paulo estão planejando ações mais radicais contra a onda de atentados promovida pelo crime organizado contra funcionários de presídios paulistas - que teve o saldo de 13 mortes desde 12 de maio, quando tiveram início os ataques promovidos pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Caso as mortes não parem, agentes ameaçam envenenar a comida dos presos.
Ontem, o diretor jurídico do sindicato da categoria, Nílson de Oliveira, confirmou rumores sobre a ameaça de envenenamento: "A categoria está ameaçada, acuada. E um animal acuado é perigoso", afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo.
Oliveira salientou que o sindicato não concorda com os planos de "vingança", porém admitiu que não é possível controlar as ações dos 22 mil servidores da área penitenciária - que paralisaram as atividades em pelo menos 30 presídios e Centros de Detenção Provisória (CDPs) do total de 144 unidades prisionais do Estado, segundo dados da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).
Segundo estimativas do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária (Sindasp), porém, cerca de 80% das unidades estariam paradas. Em todas as unidades onde efetivamente há paralisação, os presos estão impedidos de receber visitas, encomendas de familiares e não podem conversar com seus advogados. A greve, diz o sindicato, prosseguirá hoje - sob ameaça de ocorrerem rebeliões de detentos em protesto.
A possibilidade de envenenar os presos foi inclusive anunciada para presos da Penitenciária 1 de Presidente Venceslau na última sexta-feira, de acordo com um agente que pediu anonimato.
"Antes, era uma conversa isolada. Mas agora ganhou adesão da maioria dos funcionários da nossa região, porque lidamos diretamente com os líderes do PCC e somos os mais ameaçados", declarou o servidor, que disse ainda ter adqurido ilegalmente um revólver para se proteger. O sindicato acredita que 30% dos agentes penitenciários e servidores as unidades prisionais estão circulando armados, temendo novos ataques.
Lembo quer liberar armas para agentes O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), está trabalhando com o secretário da Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, em projeto de lei que autorize os sevidores a andar armados fora do horário de trabalho. O projeto terá ainda de passar por votação na Assembléia Legislativa e, caso seja aprovado, demandará treinamento dos agentes pela Polícia Militar (PM).
FONTE: TERRA
Ontem, o diretor jurídico do sindicato da categoria, Nílson de Oliveira, confirmou rumores sobre a ameaça de envenenamento: "A categoria está ameaçada, acuada. E um animal acuado é perigoso", afirmou ao jornal O Estado de S.Paulo.
Oliveira salientou que o sindicato não concorda com os planos de "vingança", porém admitiu que não é possível controlar as ações dos 22 mil servidores da área penitenciária - que paralisaram as atividades em pelo menos 30 presídios e Centros de Detenção Provisória (CDPs) do total de 144 unidades prisionais do Estado, segundo dados da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).
Segundo estimativas do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária (Sindasp), porém, cerca de 80% das unidades estariam paradas. Em todas as unidades onde efetivamente há paralisação, os presos estão impedidos de receber visitas, encomendas de familiares e não podem conversar com seus advogados. A greve, diz o sindicato, prosseguirá hoje - sob ameaça de ocorrerem rebeliões de detentos em protesto.
A possibilidade de envenenar os presos foi inclusive anunciada para presos da Penitenciária 1 de Presidente Venceslau na última sexta-feira, de acordo com um agente que pediu anonimato.
"Antes, era uma conversa isolada. Mas agora ganhou adesão da maioria dos funcionários da nossa região, porque lidamos diretamente com os líderes do PCC e somos os mais ameaçados", declarou o servidor, que disse ainda ter adqurido ilegalmente um revólver para se proteger. O sindicato acredita que 30% dos agentes penitenciários e servidores as unidades prisionais estão circulando armados, temendo novos ataques.
Lembo quer liberar armas para agentes O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), está trabalhando com o secretário da Administração Penitenciária, Antonio Ferreira Pinto, em projeto de lei que autorize os sevidores a andar armados fora do horário de trabalho. O projeto terá ainda de passar por votação na Assembléia Legislativa e, caso seja aprovado, demandará treinamento dos agentes pela Polícia Militar (PM).
FONTE: TERRA
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