Gol corrige lista e número de mortos cai para 154
Um erro na formulação da lista de passageiros que estavam a bordo do Boeing do vôo 1907 da Gol que caiu em uma região de mata fechada do Mato Grosso na última sexta-feira (29) incluiu um nome não-existente. Com isso, cai de 155 para 154 o número de ocupantes da aeronave mortos no acidente, considerado o maior da história do país.De acordo com a companhia aérea, o nome Carlos Sousa apareceu erroneamente na lista por conta da redução do nome de Carlos Souza Junior, que de fato estava no vôo.Equipes da FAB (Força Aérea Brasileira) mantêm as buscas por corpos. Nesta quinta-feira, o IML (Instituto Médico Legal) de Brasília (DF) identificou os cinco primeiros corpos de vítimas do acidente. Eram Atila Rezende, Elcio Anchieta, Francisco Chagas Loiola, José Trindade e Luiz Albano Custódio.
Impressões digitais e informações fornecidas pelos parentes auxiliam os trabalhos. O IML ainda aguarda que São Paulo, Rio de Janeiro e Amazonas disponibilizem dados datiloscópicos das vítimas. A diretora de Comunicação da Polícia Civil de Brasília, Valéria Martirena, afirma que os dados poderão ser usados para identificar os corpos que estiverem em melhores condições.Segundo ela, para esse tipo de identificação são necessárias as dez impressões digitais, e não apenas uma. Em 30 formulários da documentação que o IML recebeu só consta a impressão digital de polegares.
Vitimas
Na terça-feira, o IML recebeu os primeiros corpos --que haviam sido resgatados no domingo (1º). Os legistas confrontaram as digitais das vítimas --um homem e uma mulher-- com os 75 conjuntos de digitais que estão à disposição da Polícia Civil do Distrito Federal, mas o resultado foi negativo.Outros 16 restos mortais recolhidos pelos militares da FAB (Força Aérea Brasileira) na mata ao longo dos últimos dias chegaram na noite de ontem ao IML e deverão ser periciados a partir de hoje.Os dois corpos analisados estavam com vários ossos quebrados e sem condições de reconhecimento pessoal. Ao analisar os traumas internos nos corpos, os peritos tentarão estabelecer em que momento do acidente ocorreram as mortes.
Identificação
No estacionamento do IML de Brasília foi montada uma operação de emergência para receber os corpos das vítimas e fazer os exames de identificação e de necropsia. Três barracas das Forças Armadas usadas em situações de guerra serão utilizadas para a realização de até sete necropsias simultâneas.Para saber quem são as vítimas, caso elas não sejam identificadas pelos confrontos de impressões digitais, será realizada uma análise antropológica de cada uma delas. Esse confronto será feito com base em informações biométricas e físicas passadas pelos parentes dos 154 mortos.A última opção na tentativa de identificar as pessoas será fazer exame de DNA que, em média, demora até cinco dias.
FONTE: FOLHA ON LINE
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