12 janeiro, 2007

Após acidente em obra do metrô, solo continua cedendo; área está isolada


O solo nas proximidades do canteiro de obras da estação Pinheiros do Metrô (zona oeste de São Paulo), onde houve um desabamento por volta das 15h desta sexta-feira, não parou de ceder. Às 17h, a área permanecia interditada pela Defesa Civil. O desabamento ampliou uma cratera já usada pela empreiteira para descer veículos e equipamentos para as obras da linha 4-amarela, 30 metros abaixo. O buraco "engoliu" veículos e causou a interdição das ruas próximas. Imóveis foram esvaziados.O secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, afirmou que ainda não é possível determinar as causas do acidente. Ele afirma que não há funcionários da obra soterrados, mas o motorista de um dos veículos que caiu na cratera não foi localizado.
Segundo o ajudante de produção Ilderlan Barbosa Furtunato, 27, que trabalha em outro posto de escavação a cerca de 150 metros do local, o acidente pode ter sido causado pelo desabamento do concreto armado da estação, a mais de 60 metros de profundidade. Com a queda, ele disse que os trabalhadores sentiram o impacto e, em seguida, perceberam a poeira. O ajudante disse ter visto pessoas com escoriações.A Defesa Civil avalia ainda os imóveis e não há previsão para a liberação --o número de imóveis afetados também não foi confirmado.

Risco

A cratera aberta tem cerca de 80 metros de diâmetro e cerca de 30 metros de profundidade, conforme avaliação preliminar.Um enorme guindaste na borda da cratera corre risco de desabar. Não há equipes trabalhando no local porque o risco de acidentes graves é muito grande.Há falta de luz na região. Estão sem energia elétrica trechos das ruas Capri e Gilberto Sabino. Também foram afetadas as ruas Sumidouro, Cardeal Arcoverde, Teodoro Sampaio, Paes Leme e avenida Nações Unidas, desde às 14h55, mas o fornecimento foi retomado às 16h30, de acordo com a AES Eletropaulo.A concessionária afirma que aguarda liberação do Corpo de Bombeiros para fazer os devidos reparos na rede no entorno do local do acidente.RiscoA cratera aberta tem cerca de 80 metros de diâmetro e cerca de 30 metros de profundidade, conforme avaliação preliminar.Um enorme guindaste na borda da cratera corre risco de desabar. Não há equipes trabalhando no local porque o risco de acidentes graves é muito grande.Há falta de luz na região. Estão sem energia elétrica trechos das ruas Capri e Gilberto Sabino. Também foram afetadas as ruas Sumidouro, Cardeal Arcoverde, Teodoro Sampaio, Paes Leme e avenida Nações Unidas, desde às 14h55, mas o fornecimento foi retomado às 16h30, de acordo com a AES Eletropaulo.A concessionária afirma que aguarda liberação do Corpo de Bombeiros para fazer os devidos reparos na rede no entorno do local do acidente.

FONTE: FOLHA ON LINE