Roubo a banco cresce 82% entre 2005 e 2006 em SP
Os roubos a bancos na cidade de São Paulo aumentaram 82% entre 2005 e o ano passado. Segundo a polícia, tem um motivo: a conivência de seguranças privados das agências bancárias. "Essa é a principal causa desses roubos", disse o delegado Ruy Ferraz Fontes, titular da Delegacia de Roubo a Banco.
A suspeita de conivência com ladrões existe no caso do roubo ao Itaú da Avenida Ibirapuera, na quarta-feira, na qual quatro vítimas e dois ladrões ficaram baleados. A desconfiança da polícia existe porque o alarme do banco foi desligado uma hora antes do assalto e porque os ladrões sabiam o nome de uma gerente da agência. Para invadir o banco, um dos bandidos pediu a um dos seguranças que chamasse a gerente. Ela veio ver quem era e foi dominada. "Suspeitamos de que o bando recebeu informação privilegiada."
Vinte e quatro horas depois do assalto em Moema, um novo assalto foi registrado ontem, desta vez no Bradesco da Avenida Cidade Jardim, na zona sul. Duas outras coincidências despertaram a atenção da polícia neste roubo: a falha na porta giratória detectora de metais e o cofre aberto.
No assalto de ontem, os ladrões levaram R$ 100 mil e balearam Gontijo Jordan Barros Veríssimo Pinto, de 37 anos, no pescoço para roubar seu carro e fugir. Veríssimo deixava o estacionamento do Empório Santa Maria em seu Vectra. Apanharam o carro e saíram em disparada, atropelando ainda o motoboy Rogério de Oliveira. Fugiram em direção à região do Morumbi, na zona sul. Até as 23 horas, nenhum dos bandidos havia sido capturado.
Segundo a Secretaria da Segurança, não foi só na capital que os roubos a banco cresceram em 2006. Os assaltos em todo o Estado aumentaram 52,6% - de 133 para 203 casos. "Eram 1.600 por ano em 1995", contou o delegado.
Para os bancos, o problema está fora das agências. "O que a gente precisa ver é o problema da segurança pública; não somos responsáveis por ela. Há o problema externo na segurança que não é da nossa competência", disse o superintendente das assessorias técnicas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Wilson Gutierrez.
A novidade neste ano será o uso obrigatório de coletes à prova de balas pelos seguranças dos bancos de acordo com determinação da Polícia Federal. Gutierrez afirmou que os bancos investem três vezes mais em segurança do que o previsto em lei. O obrigatório seria R$ 1,4 bilhão por ano para os cerca de 160 bancos do País, mas são aplicados R$ 6 bilhões.
Das 430 empresas de segurança privada do Estado, apenas 30 atendem bancos, segundo o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Vigilância e Segurança, José Jacobson Neto. "O atual sistema de segurança é eficiente, mas há o aliciamento. A inspetoria dos bancos deve estar atenta."
FONTE: YAHOO
A suspeita de conivência com ladrões existe no caso do roubo ao Itaú da Avenida Ibirapuera, na quarta-feira, na qual quatro vítimas e dois ladrões ficaram baleados. A desconfiança da polícia existe porque o alarme do banco foi desligado uma hora antes do assalto e porque os ladrões sabiam o nome de uma gerente da agência. Para invadir o banco, um dos bandidos pediu a um dos seguranças que chamasse a gerente. Ela veio ver quem era e foi dominada. "Suspeitamos de que o bando recebeu informação privilegiada."
Vinte e quatro horas depois do assalto em Moema, um novo assalto foi registrado ontem, desta vez no Bradesco da Avenida Cidade Jardim, na zona sul. Duas outras coincidências despertaram a atenção da polícia neste roubo: a falha na porta giratória detectora de metais e o cofre aberto.
No assalto de ontem, os ladrões levaram R$ 100 mil e balearam Gontijo Jordan Barros Veríssimo Pinto, de 37 anos, no pescoço para roubar seu carro e fugir. Veríssimo deixava o estacionamento do Empório Santa Maria em seu Vectra. Apanharam o carro e saíram em disparada, atropelando ainda o motoboy Rogério de Oliveira. Fugiram em direção à região do Morumbi, na zona sul. Até as 23 horas, nenhum dos bandidos havia sido capturado.
Segundo a Secretaria da Segurança, não foi só na capital que os roubos a banco cresceram em 2006. Os assaltos em todo o Estado aumentaram 52,6% - de 133 para 203 casos. "Eram 1.600 por ano em 1995", contou o delegado.
Para os bancos, o problema está fora das agências. "O que a gente precisa ver é o problema da segurança pública; não somos responsáveis por ela. Há o problema externo na segurança que não é da nossa competência", disse o superintendente das assessorias técnicas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Wilson Gutierrez.
A novidade neste ano será o uso obrigatório de coletes à prova de balas pelos seguranças dos bancos de acordo com determinação da Polícia Federal. Gutierrez afirmou que os bancos investem três vezes mais em segurança do que o previsto em lei. O obrigatório seria R$ 1,4 bilhão por ano para os cerca de 160 bancos do País, mas são aplicados R$ 6 bilhões.
Das 430 empresas de segurança privada do Estado, apenas 30 atendem bancos, segundo o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Vigilância e Segurança, José Jacobson Neto. "O atual sistema de segurança é eficiente, mas há o aliciamento. A inspetoria dos bancos deve estar atenta."
FONTE: YAHOO
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