Ambev condenada a pagar R$ 50 mil a empregado obrigado a fazer flexões
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou a Companhia Brasileira de Bebidas (AmBev) a pagar uma indenização de R$ 50 mil por danos morais a um ex-funcionário de Belém, no Pará, obrigado a fazer flexões diante dos colegas quando apresentava desempenho insatisfatório nas vendas.
Segundo o processo, o trabalhador foi admitido como vendedor em novembro de 1999. Em setembro de 2001, passou à função de supervisor de vendas e, em janeiro de 2002, foi demitido sem justa causa. Em janeiro de 2004, ele ajuizou reclamação trabalhista pleiteando horas extras e indenização por danos morais no valor de R$ 400 mil.
O empregado disse que seu chefe tinha o costume "medieval" de impor a seus subordinados o pagamento de "prendas e castigos" por deslizes praticados, como desatenção durante uma reunião, pergunta impertinente, celular que tocasse em momento impróprio e falta de eficiência na execução de tarefas. A punição para as falhas era, segundo o TST, fazer flexões.
Ele afirmou também que, após ser demitido, soube que o gerente espalhou pela empresa que ele havia sido dispensado por conduta desonesta, sendo apelidado de "mão de gato" pelos colegas.
A Ambev, em contestação, disse que o empregado não conseguiu comprovar a ocorrência de danos à sua imagem e honra, classificando como "suposta e fantasiosa" a humilhação sofrida nas dependências da empresa. Alegou não haver prova de culpa do empregador. Por fim, concluiu ser um "exagero" a afirmação do empregado de que fazer dez flexões seria uma forma "desmedida e desumana de humilhação, a ponto de deixá-lo em situação extremamente vexatória". Ainda cabe recurso da empresa.
FONTE: TERRA
Segundo o processo, o trabalhador foi admitido como vendedor em novembro de 1999. Em setembro de 2001, passou à função de supervisor de vendas e, em janeiro de 2002, foi demitido sem justa causa. Em janeiro de 2004, ele ajuizou reclamação trabalhista pleiteando horas extras e indenização por danos morais no valor de R$ 400 mil.
O empregado disse que seu chefe tinha o costume "medieval" de impor a seus subordinados o pagamento de "prendas e castigos" por deslizes praticados, como desatenção durante uma reunião, pergunta impertinente, celular que tocasse em momento impróprio e falta de eficiência na execução de tarefas. A punição para as falhas era, segundo o TST, fazer flexões.
Ele afirmou também que, após ser demitido, soube que o gerente espalhou pela empresa que ele havia sido dispensado por conduta desonesta, sendo apelidado de "mão de gato" pelos colegas.
A Ambev, em contestação, disse que o empregado não conseguiu comprovar a ocorrência de danos à sua imagem e honra, classificando como "suposta e fantasiosa" a humilhação sofrida nas dependências da empresa. Alegou não haver prova de culpa do empregador. Por fim, concluiu ser um "exagero" a afirmação do empregado de que fazer dez flexões seria uma forma "desmedida e desumana de humilhação, a ponto de deixá-lo em situação extremamente vexatória". Ainda cabe recurso da empresa.
FONTE: TERRA
posted by Blog do Rodrigo at 11:07 AM
1 Comments:
A venda de alcool de forma indiscriminada e a onda de propagandas de cerveja que intupiu as emissoras de tv, certamente gerou de forma indireta inúmeras mortes por acidente de trânsito de motoristas irresponsáveis e inocentes.
Não obstante é sábido a leviandade de funcionários de empresas, que muitas vezes são debochados, mal educados e cheios de animosidade o que prejudica um trabalho bem feito e a paz no ambiente de trabalho. Se o chefe está insatisfeito com o trabalho de seu funcionário, a atitude mais lógica seria tentar novos funcionários e demitir por justa causa aquele que não obteve resultados mínimos desejaveis. Isso considerando que o funcionário recebeu o mínimo de instrução.
Parece-me que a motivação do chefe não incide diretamente sobre o resultado atingido pelo funcionário. Até porque uma pessoa que age dessa forma certamente não se preocupa com a empresa como um todo, mas apenas consigo próprio. Parece portanto que esse chefe aplicou essas prendas para satisfazer um capricho próprio que não se refere ao bom desempenho de sua alegre empresa que entorpece milhões de brasileiros. Esse chefe deveria ser menos leviano e mais profissional em relação aos seus funcionários, não deveria ter agido como uma criança de doze anos se quisesse sair livre de qualquer processo judicial.
Postar um comentário
<< Home