Presidente do TSE diz que renúncia de sanguessugas é "drible"
O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Marco Aurélio Mello, disse nesta quinta-feira que espera do Congresso o julgamento dos parlamentares acusados pela CPI dos Sanguessugas de apresentarem emendas ao Orçamento da União em troca de propina. O ministro considerou que o país vive um momento de "purificação" e que sentimentos de impunidade não podem vingar.O ministro classificou como um "drible" a estratégia de alguns parlamentares de renunciarem aos mandatos para escapar de processos de cassação. "O drible é sempre possível, agora a renúncia é um ato de vontade, mas tem do outro lado um valor maior que é a concepção do eleitor", observou.Até agora apenas o deputado Coriolano Sales (PFL-BA) renunciou ao mandato, mas a expectativa é que outros envolvidos no esquema dos sanguessugas façam o mesmo até terça-feira, quando termina o prazo.Para o presidente do TSE, no entanto, o eleitorado também é responsável por punir os parlamentares envolvidos em corrupção. O ministro alertou que cabe ao eleitor "o julgamento final" dos acusados. "O eleitor é o grande responsável pelos anos subseqüentes. Ele tem que perceber que o voto tem eficácia duradoura e repercute na vida do eleitor", advertiu.
Julgamento
O ministro afirmou que o TSE ainda vai analisar sobre a consulta do líder do PDT na Câmara, deputado Miro Teixeira (RJ), que sugere que os candidatos eleitos que respondam a processos de corrupção não tomem posse.Marco Aurélio ponderou que a atuação da Justiça é vinculada ao direito posto. "Não podemos substituir as regras existentes, mas interpretá-las, e é isso que estamos fazendo", disse. Segundo ele, é o Congresso quem tem que mudar as leis se achar necessário.
FONTE: FOLHA ON LINE
Julgamento
O ministro afirmou que o TSE ainda vai analisar sobre a consulta do líder do PDT na Câmara, deputado Miro Teixeira (RJ), que sugere que os candidatos eleitos que respondam a processos de corrupção não tomem posse.Marco Aurélio ponderou que a atuação da Justiça é vinculada ao direito posto. "Não podemos substituir as regras existentes, mas interpretá-las, e é isso que estamos fazendo", disse. Segundo ele, é o Congresso quem tem que mudar as leis se achar necessário.
FONTE: FOLHA ON LINE
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