Carro-bomba mata 26 em rua de livrarias de Bagdá
BAGDÁ (Reuters) - Um carro-bomba matou 26 pessoas, feriu 54 e destruiu lojas e carros num bairro de Bagdá caracterizado pelo comércio de livros, segundo a polícia. A forte fumaça no local prejudica os trabalhos de resgate.
"Há muitas lojas em chamas, e mais de 15 carros foram queimados", disse à Reuters uma testemunha que contou ter colocado várias mulheres feridas em um carro de policia que levou sete vítimas ao hospital. "Elas estavam cobertas de sangue", comentou.
Tropas norte-americanas e iraquianas realizam há mais de duas semanas uma operação que, segundo seus comandantes, conseguiu reduzir os homicídios realizados por esquadrões da morte sectários na capital, mas não eliminou o problema dos carros-bomba.
A fonte policial disse que quase ao mesmo tempo houve uma segunda explosão, na rua Bab Al Muadham, que fica bem perto da rua Mutanabi. Não há notícias sobre vítimas nesse segundo ataque.
"Subi no telhado agora, há uma fumaça preta em todo lugar", disse por telefone a testemunha na rua Mutanabi, acrescentando que havia caos na rua abaixo, com poças de sangue e intenso barulho de sirenes. "Havia tanta fumaça que eu vomitei", contou essa pessoa, que estava numa livraria da rua quando as vitrines se estilhaçaram.
Esse foi o atentado mais violento na capital desde 25 de fevereiro, quando uma mulher-bomba matou 40 pessoas, a maioria estudantes, numa faculdade.
No domingo, mais de mil soldados iraquianos e norte-americanos fizeram uma incursão no bairro de Sadr City, reduto da milícia xiita Exército Mehdi, ligada ao clérigo radical Moqtada Al Sadr. Os soldados fizeram patrulhas e vasculharam casas, sem enfrentar resistência.
Em nota, os militares dos EUA disseram que 600 norte-americanos e 550 iraquianos participaram da operação em Sadr City, mas que não houve prisões, apreensões de armas nem incidentes violentos.
O jovem Sadr, aliado do primeiro-ministro Nuri Al Maliki, criticou a operação, prevendo seu fracasso devido ao envolvimento norte-americano.
"Há muitas lojas em chamas, e mais de 15 carros foram queimados", disse à Reuters uma testemunha que contou ter colocado várias mulheres feridas em um carro de policia que levou sete vítimas ao hospital. "Elas estavam cobertas de sangue", comentou.
Tropas norte-americanas e iraquianas realizam há mais de duas semanas uma operação que, segundo seus comandantes, conseguiu reduzir os homicídios realizados por esquadrões da morte sectários na capital, mas não eliminou o problema dos carros-bomba.
A fonte policial disse que quase ao mesmo tempo houve uma segunda explosão, na rua Bab Al Muadham, que fica bem perto da rua Mutanabi. Não há notícias sobre vítimas nesse segundo ataque.
"Subi no telhado agora, há uma fumaça preta em todo lugar", disse por telefone a testemunha na rua Mutanabi, acrescentando que havia caos na rua abaixo, com poças de sangue e intenso barulho de sirenes. "Havia tanta fumaça que eu vomitei", contou essa pessoa, que estava numa livraria da rua quando as vitrines se estilhaçaram.
Esse foi o atentado mais violento na capital desde 25 de fevereiro, quando uma mulher-bomba matou 40 pessoas, a maioria estudantes, numa faculdade.
No domingo, mais de mil soldados iraquianos e norte-americanos fizeram uma incursão no bairro de Sadr City, reduto da milícia xiita Exército Mehdi, ligada ao clérigo radical Moqtada Al Sadr. Os soldados fizeram patrulhas e vasculharam casas, sem enfrentar resistência.
Em nota, os militares dos EUA disseram que 600 norte-americanos e 550 iraquianos participaram da operação em Sadr City, mas que não houve prisões, apreensões de armas nem incidentes violentos.
O jovem Sadr, aliado do primeiro-ministro Nuri Al Maliki, criticou a operação, prevendo seu fracasso devido ao envolvimento norte-americano.
FONTE: UOL
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