Ubiratan: polícia encontra armas na casa de Carla
A Polícia Civil encontrou nesta segunda-feira à noite, durante operação de busca realizada e apreensão na casa da advogada Carla Cepollina, na capital paulista, pelo menos duas armas, recolhidas para perícia. Principal suspeita da morte do namorado, o coronel e deputado estadual Ubiratan Guimarães (PTB-SP), Carla depôs das 11h40 até as 17h de ontem, quando alegou cansaço e o delegado Marco Antônio Olivatto decidiu procurar a arma do crime na residência dela, mediante autorização judicial. Ubiratan Guimarães comandou a ação no Carandiru que resultou na morte de 111 detentos.
Hoje, Carla deverá ser oficialmente indiciada por homicídio duplamente qualificado e concluirá o interrogatório. De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a polícia não acredita que alguma das armas encontradas seja o revólver 38 usado para matar Ubiratan com um tiro no abdômen, mas vai averiguar se o armamento está devidamente legalizado.
Além das armas, os agentes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) levaram outros objetos da casa de Carla. A polícia procurava também roupas com traços de sangue, alegando que uma empregada da advogada informou ter visto roupas dela com manchas vermelhas na casa, horas após a descoberta da morte de Ubiratan. Carla foi a última pessoa vista saindo do apartamento do militar, na capital paulista, onde o corpo foi encontrado no último dia 9.
Durante o depoimento, Carla voltou a negar o crime e garantiu, mais uma vez, que ainda namorava Ubiratan - contrariando versão dos filhos do coronel e do advogado da família, Vicente Cascione, segundo os quais a suspeita havia terminado o namoro há sete meses. Cascione, que acompanhou o interrogatório, disse acreditar que Carla Cepollina irá confessar hoje o homicídio e viu "contradições" no seu depoimento. O advogado afirma que Ubiratan estava namorando a delegada federal Renata Madi e defende que um telefonema dela para Ubiratan provocou, no dia, do crime, uma crise de ciúmes em Carla que teria motivado o assassinato.
Realizado o indiciamento, caberá ao promotor Luiz Fernando Vaggione decidir se denuncia a advogada à Justiça. Caso positivo, Carla poderá ir a júri popular por homicídio duplamente qualificado (com motivo fútil e sem chances de defesa para a vítima).
FONTE: TERRA
Hoje, Carla deverá ser oficialmente indiciada por homicídio duplamente qualificado e concluirá o interrogatório. De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a polícia não acredita que alguma das armas encontradas seja o revólver 38 usado para matar Ubiratan com um tiro no abdômen, mas vai averiguar se o armamento está devidamente legalizado.
Além das armas, os agentes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) levaram outros objetos da casa de Carla. A polícia procurava também roupas com traços de sangue, alegando que uma empregada da advogada informou ter visto roupas dela com manchas vermelhas na casa, horas após a descoberta da morte de Ubiratan. Carla foi a última pessoa vista saindo do apartamento do militar, na capital paulista, onde o corpo foi encontrado no último dia 9.
Durante o depoimento, Carla voltou a negar o crime e garantiu, mais uma vez, que ainda namorava Ubiratan - contrariando versão dos filhos do coronel e do advogado da família, Vicente Cascione, segundo os quais a suspeita havia terminado o namoro há sete meses. Cascione, que acompanhou o interrogatório, disse acreditar que Carla Cepollina irá confessar hoje o homicídio e viu "contradições" no seu depoimento. O advogado afirma que Ubiratan estava namorando a delegada federal Renata Madi e defende que um telefonema dela para Ubiratan provocou, no dia, do crime, uma crise de ciúmes em Carla que teria motivado o assassinato.
Realizado o indiciamento, caberá ao promotor Luiz Fernando Vaggione decidir se denuncia a advogada à Justiça. Caso positivo, Carla poderá ir a júri popular por homicídio duplamente qualificado (com motivo fútil e sem chances de defesa para a vítima).
FONTE: TERRA
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