Brasileira faz cirurgia inédita para alongar ossos
Foi realizada hoje, no Centro Médico de Campinas, uma cirurgia inédita no Brasil para alongar os ossos de uma das pernas de Irene da Silva Matos, 36 anos, utilizando uma técnica americana. Pela nova metodologia, uma haste é colocada dentro do osso mais curto juntamente com um chip. O médico programa o comprimento necessário para igualar as duas pernas e fornece ao paciente um palm top, que tem a função de monitorar se o tratamento ocorre dentro do prazo previsto. A haste é programada para esticar o osso em um milímetro por dia.
Pacientes com pernas com medidas desiguais acima de dois centímetros podem sofrer com problemas na bacia e na coluna. Até agora, havia apenas duas alternativas. Ou a colocação de um fixador externo - que permanecia no local por dois ou três anos - e uma outra técnica cirúrgica chamada de "alongamento em Z" que é complexa.
Ou seja, em 10 dias se ganha 1 centímetro. A primeira paciente brasileira foi operado para corrigir uma diferença de 6,5 centímetros. "A técnica só não tinha chegado antes no Brasil porque não tinha sido autorizada pela Anvisa e pela FDA (orgão dos EUA responsável em aprovar medicamentos e novos tratamentos). Mas é um grande avanço", afirma o ortopedista e traumatologista Everson Geriboni, responsável pela coordenação do projeto.
Segundo o médico, os pacientes não sentem dores durante o crecimento do osso, pois é um centímetro por dia e o organismo se adequa facilmente a esse aumento. A recuperação pós-cirúrgica varia de pessoa para pessoa.
De acordo com Geriboni, o custo da haste e do kit com o palm top está em torno de R$ 30 mil, mas, segundo ele, o investimento é válido se comparado aos outros tratamentos disponíveis no mercado. "E como não há similar no País, há muito tempo já vinha falando aos meus pacientes para adotarem esse tratamento. Já tenho umas 20 pessoas indicadas".
A inovação abre portas para quem busca apenas um tratamento estético ou deixar o estigma de baixinho para trás. Nesse caso, as hastes são colocadas nas duas pernas e pode-se buscar um aumento na altura de até 8 centímetros. "Essa medida é vital para que o organismo se adapte mais rapidamente as novas medidas. E quando ocorre o organismo já se habituou à nova altura, uma nova alteração pode ser buscada por intermédio da haste", afirma o médico, que espera um dia assistir à chegada dessa inovação aos pacientes da rede pública de saúde.
FONTE: TERRA
Pacientes com pernas com medidas desiguais acima de dois centímetros podem sofrer com problemas na bacia e na coluna. Até agora, havia apenas duas alternativas. Ou a colocação de um fixador externo - que permanecia no local por dois ou três anos - e uma outra técnica cirúrgica chamada de "alongamento em Z" que é complexa.
Ou seja, em 10 dias se ganha 1 centímetro. A primeira paciente brasileira foi operado para corrigir uma diferença de 6,5 centímetros. "A técnica só não tinha chegado antes no Brasil porque não tinha sido autorizada pela Anvisa e pela FDA (orgão dos EUA responsável em aprovar medicamentos e novos tratamentos). Mas é um grande avanço", afirma o ortopedista e traumatologista Everson Geriboni, responsável pela coordenação do projeto.
Segundo o médico, os pacientes não sentem dores durante o crecimento do osso, pois é um centímetro por dia e o organismo se adequa facilmente a esse aumento. A recuperação pós-cirúrgica varia de pessoa para pessoa.
De acordo com Geriboni, o custo da haste e do kit com o palm top está em torno de R$ 30 mil, mas, segundo ele, o investimento é válido se comparado aos outros tratamentos disponíveis no mercado. "E como não há similar no País, há muito tempo já vinha falando aos meus pacientes para adotarem esse tratamento. Já tenho umas 20 pessoas indicadas".
A inovação abre portas para quem busca apenas um tratamento estético ou deixar o estigma de baixinho para trás. Nesse caso, as hastes são colocadas nas duas pernas e pode-se buscar um aumento na altura de até 8 centímetros. "Essa medida é vital para que o organismo se adapte mais rapidamente as novas medidas. E quando ocorre o organismo já se habituou à nova altura, uma nova alteração pode ser buscada por intermédio da haste", afirma o médico, que espera um dia assistir à chegada dessa inovação aos pacientes da rede pública de saúde.
FONTE: TERRA
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