Mesmo psiquiatra de Champinha liberou Luz Vermelha
Charles Louis Kiraly, 48 anos, - um dos cinco médicos que assinam os laudos psiquiátricos que atestam que R.A.A.C., o Champinha, 19 anos, pode voltar às ruas - é o mesmo que recomendou a libertação do Bandido da Luz Vermelha da Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté, em 1997. Quatro meses depois de sair da prisão, o criminoso se envolveu em uma confusão e acabou morto.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, em janeiro de 1998, quando João Acácio Pereira da Costa, o Luz Vermelha, foi assassinado, o primeiro-vice presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Amador da Cunha Bueno Netto, chegou a declarar que os psiquiatras responsáveis pelo laudo de libertação do bandido "deveriam ir para o olho da rua".
O texto do atestado dizia que o criminoso estava "absolutamente capaz de retornar ao convívio social", pois "os seus já deram mostras do empenho em acolhê-lo no seio familiar". Depois de 30 anos preso, o bandido foi para a casa de parentes em Santa Catarina, mas não se adaptou. A família não mostrou empolgação em recebê-lo e o rápido convívio foi conturbado.
Silvinho
O psiquiatra também elaborou, segundo o jornal, um laudo dizendo que o ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira da Silva, o Silvinho, não poderia confirmar a afirmação em depoimento da CPI dos Bingos, por se encontrar "descompensado emocionalmente, com ideações de menos valia, como de auto-extermínio". O atestado médico foi anexado a um habeas-corpus e submetido ao Supremo Tribunal Federal (STF), que foi rejeitado pelo ministro Marco Aurélio Mello, no começo de maio. No dia seguinte, Silvinho foi obrigado a comparecer à sessão.
FONTE: TERRA
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, em janeiro de 1998, quando João Acácio Pereira da Costa, o Luz Vermelha, foi assassinado, o primeiro-vice presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), Amador da Cunha Bueno Netto, chegou a declarar que os psiquiatras responsáveis pelo laudo de libertação do bandido "deveriam ir para o olho da rua".
O texto do atestado dizia que o criminoso estava "absolutamente capaz de retornar ao convívio social", pois "os seus já deram mostras do empenho em acolhê-lo no seio familiar". Depois de 30 anos preso, o bandido foi para a casa de parentes em Santa Catarina, mas não se adaptou. A família não mostrou empolgação em recebê-lo e o rápido convívio foi conturbado.
Silvinho
O psiquiatra também elaborou, segundo o jornal, um laudo dizendo que o ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira da Silva, o Silvinho, não poderia confirmar a afirmação em depoimento da CPI dos Bingos, por se encontrar "descompensado emocionalmente, com ideações de menos valia, como de auto-extermínio". O atestado médico foi anexado a um habeas-corpus e submetido ao Supremo Tribunal Federal (STF), que foi rejeitado pelo ministro Marco Aurélio Mello, no começo de maio. No dia seguinte, Silvinho foi obrigado a comparecer à sessão.
FONTE: TERRA
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